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Curiosidades

Segundo pesquisa, pequenos choques no cérebro podem melhorar a visão

Enxergar perfeitamente e deixar de lado os óculos é o sonho de todos que possuem algum tipo de deficiência visual. Pesquisas e possibilidades dão um certo ânimo e esperança. É o caso de uma pesquisa realizada na Universidade de Vanderbilt que pode melhorar a visão, reduzindo o grau de quem usa óculos ou lentes. Os estudiosos chegaram à conclusão de que leves correntes elétricas enviadas diretamente ao cérebro podem influenciar no modo como ele direciona informações aos olhos. A corrente elétrica pode otimizar o processamento cognitivo e estimular o sistema de visão, possibilitando com que as pessoas enxerguem melhor.

Imagem: Depositphotos - info.zonecreative.it

Imagem: Depositphotos – info.zonecreative.it

Para conferir a viabilidade do procedimento, os pesquisadores aplicaram a técnica em 20 voluntários, que não possuem nenhum problema de visão. O teste consistiu em pedir para que os voluntários analisassem se duas linhas estavam separadas ou alinhadas, e, logo após, os cientistas enviaram uma corrente elétrica leve diretamente ao córtex visual, por 20 minutos. Após o recebimento da eletricidade, o teste foi refeito, resultando em 75% de melhora nos resultados, sendo que o efeito ainda se estendeu por quase duas horas. O teste foi repetido em pessoas com problemas de visão, resultando em uma melhora ainda mais significativa.

O procedimento ainda se encontra em teste para verificar a segurança do procedimento para ser aplicado no público em geral. E quem tem algum problema de visão torce para que a resposta seja positiva. Quem sabe não seja a solução.

Outro método utilizado para melhorar a visão, neste caso para quem sofre com a miopia, é a cirurgia. Hoje, existem 3 tipos de cirurgias que podem melhorar a visão de quem sofre com miopia. O Lasik, o ILasik e o PRK. A técnica mais conhecida, Lasik consiste em cortar a região ao redor da pupila e levantar a córnea para que o laser corrija o grau. Já o ILasik, é conhecido por ser uma recuperação mais rápida, uma evolução do Lasik, consistindo em fazer recortar uma tampinha em cima da pupila com a ajuda do laser e fazer a correção do grau com outro laser específico. As duas técnicas são indicadas para pacientes que têm de 4 a 9 graus de miopia, após análise do oftalmologista. A terceira técnica é a PRK, que consiste na raspagem da córnea com um bisturi específico, seguida da secagem com uma esponja e aplicação do laser específico para correção. Nesta técnica, é colocada uma lente de contato gelatinosa, que deve ficar nos olhos por 72 horas para total recuperação do tecido, que pode demorar um pouco mais que nas demais técnicas.

Antes de decidir por fazer ou não a cirurgia, deve-se avaliar os riscos. Não há risco de cegueira, porém pode ocorrer o descolamento de alguma camada removida durante a cirurgia. Portanto, deve-se fazer uma análise minuciosa para avaliar se o olho é sadio, verificar a pressão do olho e a qualidade da retina. Outra reclamação comum é de que os olhos ficam secos após a cirurgia e isso pode realmente acontecer, sendo necessário o uso de colírios lubrificantes específicos. De qualquer maneira, consulte o seu oftalmologista.

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