Talvez midríase seja uma palavra nova e desconhecida para você, mas o seu significado com certeza não é. Esse é o nome técnico para pupilas dilatadas: um fenômeno ocular que acontece com todo mundo.
Entre as razões, várias são possíveis. Nós separamos aqui as mais comuns – e nem sempre ela estão relacionadas com algo físico, pode ser uma emoção ou sentimento. Ficou curioso? Vem conferir e, de bônus, descubra por que os piratas usavam tapa-olho!
Quando ficamos muito concentrados
Sempre que alguém ou algo chama a nossa atenção e precisamos colocar todo o foco naquilo, as pupilas dilatam. Desde a complexidade de responder uma pergunta difícil, até ouvir uma história importante de quem amamos – tudo isso fica refletido no nosso olhar.
Durante exames oculares
Sabe quando vamos ao oftalmologista e saímos de lá com a visão embaçada e com sensibilidade à luz? É que, em alguns exames, o profissional aplica um colírio que dilata nossas pupilas ao máximo, assim ele consegue examinar o interior do olho. Conforme o efeito diminui, a dificuldade de enxergar também vai embora.
Ao sentir dores no corpo
Quando estamos sentindo dor, seja ela pontual ou prolongada, as pupilas se dilatam. Nesse caso, o processo é proporcional: quanto maior a dor, mais abertas elas ficam.
Se ficarmos em choque
Seja uma cena assustadora, que cause repulsa ou que gere algum tipo de estranhamento. Sempre que ficamos muito assustados com o que vemos, as pupilas dos nossos olhos dilatam.
Pouca oxigenação no cérebro
Seja por uma viagem para a altitude, pela prática de mergulho sem os equipamentos corretos ou até por um ataque cardíaco, quando houver pouco oxigênio no nosso cérebro, as pupilas vão aumentar de tamanho.
Ao sentir excitação
Ao nos atrairmos sexualmente por outra pessoa, a pupila dilata – mas ao contrário de quando sentimos dor, o tamanho da abertura em nada tem relação com o nível de excitação pelo outro.
Quando o cérebro sofre algum dano
Você já deve ter visto algum filme em que um médico liga a lanterna nos olhos de um paciente desacordado. Há uma explicação para isso: é que quando nossas atividades cerebrais estão normalizadas, as pupilas reagem à luz de maneira uniforme. Quando isso não acontece, é provável que a pessoa tenha sofrido algum dano.
Mas qual motivo torna o uso do tapa-olho útil para os piratas? A resposta é simples: mudança na luminosidade. Como essas pessoas ficavam em alto mar, em dias de sol, a luz do ambiente era muito clara – mas ao entrar no convés do navio, tudo ficava bastante escuro.
O olho humano leva minutos para se adaptar à mudança, e a forma que ele faz isso é dilatando e contraindo as pupilas. Ao utilizar o tapa-olho, os piratas garantiam que pelo menos uma das vistas estaria acostumada ao escuro e, assim, eles poderiam se movimentar no convés rapidamente e com facilidade.
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