Cada vez mais as pessoas ampliam seu conhecimento sobre as principais doenças oculares, aquelas mais difundidas pela crença popular e que têm ampla divulgação dentre os oftalmologistas e até mesmo dentro da imprensa. Todavia, outras doenças oculares também merecem atenção especial em relação aos sintomas, tratamentos e diferenças entre si. É ocaso da pinguécula e pterígio… Você sabe identifica-los?
Comuns na região Norte do Brasil, as duas doenças oculares possuem ligações entre si e também diferenças importantes. O pterígio se manifesta na córnea e é usualmente chamado de catarata, porém não é, pois se trata de uma membrana de carne que cresce nesta região do olho em virtude da exposição demasiada ao sol. É uma doença ocular mais comum em crianças e adolescentes. Já a pinguécula é basicamente um grau menor do pterígio. Sua principal característica é a elevação da conjuntiva da membrana branca que recobre os olhos, o bulbo ocular.
As duas doenças oculares, pinguécula e pterígio, também podem ocorrer em adultos que trabalham em atividades com muita exposição ao sol, como motoristas de caminhão, agricultores, pedreiros, entre outros. Todavia, é importante ressaltar que não são doenças passadas de pai para filho, ou seja, fatores genéticos não exercem qualquer influência e sequer são determinantes para o surgimento de pinguécula ou pterígio. Para se proteger destas doenças oculares, não tem muito segredo: evite o contato excessivo com o sol e utilize sempre que possível, óculos escuros. Dê preferência a modelos com filtros de radiação ultravioleta.
Também é fundamental visitar um oftalmologista de confiança sempre que suspeitar do surgimento da pinguécula ou pterígio, mesmo nos primeiros sintomas. Lembre-se que um diagnóstico prematuro pode representar uma grande vantagem no tratamento mais indicado. Outro fator de atenção diz respeito a pessoas que já tiveram problemas oculares, como câncer de conjuntiva, cicatrizes, neovascularizações diversas, entre outros problemas.