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Dicas para lidar com a ansiedade durante a quarentena.

Quando o ano começou, quase ninguém esperava tudo que estava por vir. A maioria tinha planos e metas para colocar em prática em 2020 – mas muitos tiveram que adiar os sonhos. Tudo isso e mais o medo e a impossibilidade de prever o futuro geram quadros de ansiedade. Mas como diminuir os impactos disso no nosso corpo?

Antes de tudo, é preciso lembrar que a ansiedade é um sentimento natural e que acontece com todos. É uma forma do seu corpo se preparar para o que está por vir, que pode ser uma situação de perigo ou a resposta para algo que vem sendo aguardado há muito tempo.

Esse estado é natural e até certo ponto saudável, já que nos ajuda a pensar em soluções e nos motiva a planejar o futuro. O problema está quando esse sentimento fica fora de controle e, situações que são rotineiras, viram uma questão.

Nessa hora, o sono pode ser afetado, a nossa disposição cai, os pensamentos ficam mais negativos e, em casos mais graves, a pessoa sente as famosas “crises”. Quando o corpo começa a suar sem motivo, o coração acelera, a falta de ar vem e até a sensação de morte iminente. Esse “descontrole” dos nossos sentimentos gera confusões e insegurança em quem o sente.

A pandemia e a saúde mental

Quando o novo Coronavírus chegou ao Brasil, muitas incertezas surgiram. É uma doença nova, que os cientistas ainda estão descobrindo seus riscos e formas de prevenção e que, de um dia pro outro, mudou toda nossa rotina.

Muitos perderam seus empregos ou tiveram salários reduzidos, têm medo de ficar doentes ou perder pessoas queridas e até sentem falta da liberdade que antes possuía. 

E uma condição já confirmada pela ciência do comportamento é que quanto menos controle temos da situação, mais ansiosos nos sentimos.

Métodos que ajudam a lidar com a ansiedade

Não temos como controlar condições externas – e aceitar isso já é um primeiro passo. Questões como a manutenção do emprego e o isolamento social são tópicos que às vezes caminham de maneira independente aos nossos comportamentos. 

O que podemos fazer é trabalhar a forma como os acontecimentos vão nos impactar – sejam eles bons ou ruins. Durante o isolamento, a frustração de não poder encontrar amigos e familiares ou a perda da rotina podem impactar a nossa saúde mental.


Para isso não acontecer, adaptar hábitos antigos para manter um certo grau de normalidade é um bom caminho. Por exemplo: ter hora para dormir, acordar, almoçar, período de descanso e até se arrumar para o home office podem ser boas opções.

Além disso, a tecnologia vem se mostrando uma excelente aliada na interação social. Por mais que ela não substitua abraços e beijos, fazer uma videochamada ou usar os aplicativos de conversa para manter o contato com pessoas queridas é um alívio.

Os exercícios físicos também têm muito impacto na nossa saúde da mente. Eles liberam hormônios de alegria e prazer, que ajudam o nosso corpo a funcionar melhor – inclusive na hora de dormir. No lado oposto, ficar sedentário diminui nossa disposição, atrapalha o sono e nos deixa mais cansados e com dores corporais.

E, acima de tudo, tenha paciência com você mesmo. São muitas coisas acontecendo ao mesmo tempo. É possível que sua produtividade caia ou que nem sempre você consiga realizar todas as tarefas planejadas – e está tudo bem.

Dar tempo para a nossa própria mente assimilar os acontecimentos e se permitir sentir, ajuda a ficarmos menos sobrecarregados ou frustrados com nossa própria atuação.

E lembre-se: se você sentir que não está conseguindo lidar com tudo que vem ocorrendo ou que os seus cuidados pontuais não estão surtindo efeito, procure ajuda médica. Há vários médicos e psicólogos atendendo online para ajudar quem mais precisa. 

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