Localizada bem na parte frontal do olho, a córnea é responsável por permitir que as imagens entrem e sigam para a retina. Para realizar esta função com exatidão, entretanto, a córnea precisa estar com boa transparência e curvatura natural. Quando alguma dessas características está alterada, é preciso realizar uma cirurgia de transplante de córnea.
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Sintomas que indicam a necessidade do transplante de córnea
Existem diversas alterações que podem levar à necessidade de uma cirurgia de transplante de córnea. Uma delas é a Ceratocone, doença que causa visão borrada, halos noturnos, visão dupla, imagens fantasmas e poliopia (quando a pessoa enxerga várias imagens de um mesmo objeto).
Coceira intensa e constante no olho e sensibilidade à luz são outros sintomas que demandam atenção. Por isso, sempre que sentir alguma alteração no olho procure um profissional especializado para identificar e tratar corretamente o problema.
Como é feita a cirurgia de transplante de córnea?
A cirurgia de transplante de córnea consiste basicamente na substituição da córnea danificada por outra que esteja em perfeitas condições de curvatura e transparência. Este é um processo cirúrgico, realizado com anestesia local para que o paciente não sinta qualquer efeito da operação. Em casos extremos, pode ser aplicada anestesia geral.
Existem dois procedimentos de transplantes de córneas: o penetrante, em que toda a córnea é substituída, e o lamelar e endotelial — que realizada a troca de apenas uma parte da córnea. A nova córnea é fixada por 16 pontos cirúrgicos, que são retirados após três meses.
Esta é uma cirurgia que tem margem de 80 a 90% de sucesso. Em casos em que o procedimento dá errado, é identificada falência primária da córnea (funcionamento deficiente) ou rejeição do organismo.
Cuidados após a cirurgia de transplante de córnea
É responsabilidade do paciente realizar todos os cuidados pós-cirúrgicos, como tomar a medição prescrita e usar os colírios antibióticos e anti-inflamatórios indicados pelo oftalmologista. É recomendado que o paciente evite fazer esforço físico nos primeiros meses, bem como entrar em piscinas durante o processo de cicatrização.