A maior parte das pessoas já sabe que algumas doenças como a conjuntivite são bastante comuns no inverno, mas poucos sabem que, na primavera, infecções e outros problemas oculares também podem acontecer. Isso porque a grande concentração de pólen no ar e as mudanças de temperatura podem favorecer o surgimento de doenças ou ainda agravar outras já existentes. Conheça algumas delas e saiba como evitá-las.
Ceratocone
Doença que modifica a espessura e a curvatura da córnea distorcendo as imagens, o ceratocone é agravado quando o portador coça demais os olhos, atitude bastante comum durante a primavera. A estação favorece as crises alérgicas e a fricção enfraquece as fibras de colágeno, aumentando o progresso do ceratocone. Em casos de crise, lave os olhos e faça compressas com água fria. Pergunte também ao seu oftalmologista quais os colírios mais indicados para aliviar os sintomas e também para evitar futuras crises.
Síndrome do olho seco
Apesar de ser menos seca que o inverno, a primavera ainda assim pode não ter a umidade relativa do ar alta em muitos dias, o que favorece a síndrome do olho seco, que tem sintomas como coceira, vermelhidão, ardor e desconforto. Ingerir alimentos com ômega-3 como peixes de água fria e legumes e verduras com vitamina A e E ajudam a melhorar a lubrificação dos olhos, assim como beber bastante água. Você também pode perguntar ao seu oftalmologista qual colírio pode ser usado.
Conjuntivite
A alta concentração de pólen e outras substâncias no ar também podem favorecer uma inflamação como a conjuntivite. Como o contágio se dá pelo contato direto com pessoas ou objetos infectados, lave bem as mãos, não compartilhe objetos como toalhas e evite ficar em lugares fechados. Os sintomas incluem olhos vermelhos e lacrimejantes, inchaço e visão embaçada e o tratamento é feito com colírios e compressas frias.