Existem diferentes tipos de cânceres oculares, que afetam partes distintas dos olhos, cada um à sua maneira. Também chamado Melanoma de Coróide ou Uveal, o Melanoma Intraocular é o mais comum dos cânceres de olhos, mas, ainda assim, bastante raro.
Causas
Assim como acontece com outros tipos de câncer, não é possível afirmar ao certo o que faz com que uma pessoa desenvolva o tumor intraocular. Com maior incidência em adultos entre 45 e 60 anos, alguns médicos apontam que os nevus (pintas) de fundo de olho podem acabar sofrendo mutação e gerar o câncer.
Sintomas
Discreto, esse câncer não costuma apresentar sintomas, mas pode acarretar na queda de visão, aparecimento de sombras ou flashes luminosos, principalmente se afetar áreas mais próximas do centro de visão. Maligno, ele pode se espalhar para outros órgãos, como o fígado e o pulmão e como se desenvolve na coróide, camada interna do olho que fica entre a esclera e a retina, esse tipo de tumor geralmente não apresenta sinais externos.
Diagnóstico
Exames como a retinografia, ultrassom e mapeamento de retina ajudam a identificar o tumor, mesmo que ele esteja em uma área “escondida” dos olhos.
Tratamentos
Os diferentes métodos de tratamento buscam controlar a lesão e manter os tecidos próximos saudáveis, e é preciso levar em consideração fatores como a idade e a saúde geral do paciente, tamanho e localização do tumor. É importante lembrar que mesmo os tratamentos menos invasivos podem resultar em uma perda parcial da visão.
Para lesões pequenas ou médias, são bastante indicadas a termoterapia transpupilar (terapia a laser) e a braquiterapia ocular (radiação aplicada no tumor), métodos novos de tratamento que mantém os tecidos não afetados saudáveis. Já em casos avançados e com perda de visão, é feita a enucleação (remoção do globo ocular) e a implantação de transplantes.