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Campanha Junho Violeta, saiba mais sobre ceratocone

Você já ouviu falar da ceratocone? Ela é uma doença congênita que afeta 1 em cada 1 mil pessoas no mundo. Ainda sim, seus riscos e características ainda são pouco conhecidos. Não à toa, junho é considerado o mês violeta: período para debatermos as causas e tratamentos para esse problema oftalmológico.

Coçar os olhos não é recomendável para ninguém, já que pode irritar a visão ou servir como porta de entrada para outras doenças. Mas para quem tem histórico familiar de ceratocone, os perigos são ainda maiores. É que esse movimento pode alterar a estrutura da córnea e é sobre isso que essa doença se trata.

Uma córnea saudável é redonda, parecida com uma bola de futebol. Mas quem é acometido pela ceratocone, tem nesse órgão um formato mais oval (como você pode conferir na imagem abaixo). E essa mudança na estrutura interfere diretamente na visão do paciente.


Sintomas: saiba como perceber os sinais

Antes de tudo, é preciso reforçar: as consultas de rotina com um oftalmologista são essenciais para o diagnóstico precoce. É que, no estágio inicial, essa doença não apresenta grandes alterações. Visualmente, o paciente não consegue perceber a mudança na estrutura e a dificuldade de enxergar ainda é muito sutil. 

Mas, sem o tratamento correto, o grau cresce de forma significativa, seguido de imagens fantasmas e duplas, pontos escuros na visão e sensibilidade à luz. Como resultado de tantos problemas, o paciente acaba tendo dores de cabeça frequentes.

Quem possui alergias como rinite, asma ou sinusite precisa ficar ainda mais atento. Por causarem coceira nos olhos, elas podem ser um fator de risco para quem possui histórico familiar.

Fui diagnosticado, e agora?

O tratamento para ceratocone depende do grau da doença – por isso é tão importante o diagnóstico precoce. No grau 1, em que a visão está conservada e os erros refrativos são pequenos, o uso de óculos são o suficiente. Já no grau 2, as dificuldades para enxergar são mais presentes e pode ser necessário usar lentes de contato especiais (mais rígidas).

No grau 3, o tratamento pode ser mais invasivo, já que a doença já está em estágio avançado. Nesses casos, uma cirurgia de correção já é considerada. Por último, o grau 4 acontece quando há leucomas ou edemas nos olhos – e aí a única solução é transplante de córnea.

Tudo isso funciona para trazer mais qualidade de vida para o paciente e adiar qualquer possibilidade de tratamento invasivo, já que a ceratocone não tem cura.

-Fonte adicional: https://www.saudebemestar.pt/pt/clinica/oftalmologia/ceratocone/

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