A essência do ser humano é a evolução. São milhões e milhões de anos de adaptações ao meio ambiente, a condições climáticas variadas, doenças, pragas e tantos outros “detalhes” que culminaram no que somos hoje. E quando falamos da evolução do olho humano não é diferente. Esta viagem é incrível e merece ser compartilhada aqui no blog.
Segundo estudiosos, nossos olhos mudaram muito ao longo da evolução humana e eram muito diferentes há mais de 500 milhões de anos. Naquela época, pequenas cavidades faziam o papel dos olhos para detectar pontos de luz no horizonte e com isso melhorar a percepção do ambiente. Mas por que isso aconteceu? A resposta é simples: sobrevivência.
Com o passar de anos, décadas, séculos, milênios e por aí vai, o homem viu uma verdadeira transformação ocorrer naquela pequena cavidade que captava luz. Com isso, foi aumentando sua capacidade de identificar predadores, alimentos e tudo mais que existia ao seu redor. Foi neste caminho, em algum momento impossível de se identificar, que aquela cavidade foi ganhando o formato e a complexidade de um olho humano.
Olho humano, uma etapa da evolução
Se no início da espécie o olho humano era “apenas” um aglomerado de proteínas sensíveis à luz, e que reagiam quando havia detecção de pontos luminosos, o passo seguinte da evolução do olho humano foi em relação ao formato. Ao chegar ao formato côncavo e se estabilizar, o olho humano passou a detectar ainda mais a direção da luz. Na sequência, milhões de anos à frente, a cavidade ocular aumentou e teve início uma queda na abertura frontal. Esta inversão é o que nos permite ter uma ótima resolução ao identificar objetos sem qualquer distorção.
Na sequência da evolução do olho, a córnea entra em cena. Surgida a partir de uma camada de células transparentes que existia para prevenir infecções, a córnea foi a grande responsável por permitir a presença de fluidos no globo ocular… Aumentando com isso nossa sensibilidade à luz. O passo seguinte da evolução é a formação da íris como um meio do olho para controlar a entrada de luz nos olhos.
Importante ressaltar que em paralelo a estas mudanças, nosso cérebro foi se adaptando no mesmo ritmo da evolução dos olhos, principalmente na região do córtex visual.